Destino é o que mergulha
motivo é o que se afoga...
se tiram de pouco a pouco essa agulha ,
--minúsculo--mas o buraco,
é o único que há sobra.
Poesia fina de teia aracnídea
é feia enquanto tece
sem saber de quantos gomos
vai levando a sua vida: ferida
enquanto enrola em sua ceda
a própria pele que lucida: --
uma mosca já sem asas
morta, querida, ou amada.
5 comentários:
"Morta, querida ou amada..."
Isso é a existência ou é simplesmente a poesia sendo decifrada e definida?
Suas palavras se confundem com a morte e com a vida.
O presságio de vida sem medida.
Vida e morte, morte e vida.
Poesia se degladiando com a existência.
"sem saber de quantos gomos
vai levando a sua vida: ferida
enquanto enrola em sua ceda
a própria pele que lucida:
uma mosca já sem asas
morta, querida, ou amada. "
Deparei aqui com minha vida enrolada em papel de ceda, busca incessante por amnésia. Onde quero, mato, amo...
Enlouqueço-me.
Adorei!!
Fico sem palavras^^
=[
Muito bom, sempre muito bom!
\o/
"Destino é o que mergulha
motivo é o que se afoga...
se tiram de pouco a pouco essa agulha ,
--minúsculo--mas o buraco,
é o único que há sobra."
Adorei tudo, mas essa parte me encantou mais!
HUauhauhau!
Ah ta rsrsrs!
Adorei essa também!!!!
BeijoO*
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