quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Teto Alto

No alto teto
não ponho a mão, pois dizem:
"É proteção, o teto da casa"
Mas veem: foi feito

A luz nele apagada escurece
De plano, parece perfeito
Defeituosa noite
Pois falta: a lua, as estrelas...

Encaro-o como nublado
--bastante--e ando devagar
Na estante eu esbarro, sobrecaio

Que que há?! Sentei nas nuvens!
Não gostas do céu?!
É ilusão, caí do sofá.

Um comentário:

Diego El Khouri disse...

A forma nua e crua na poesia se desnudando na forma de um soneto. És um poeta das experimentações. Fantástico!!!