No alto teto
não ponho a mão, pois dizem:
"É proteção, o teto da casa"
Mas veem: foi feito
A luz nele apagada escurece
De plano, parece perfeito
Defeituosa noite
Pois falta: a lua, as estrelas...
Encaro-o como nublado
--bastante--e ando devagar
Na estante eu esbarro, sobrecaio
Que que há?! Sentei nas nuvens!
Não gostas do céu?!
É ilusão, caí do sofá.
Um comentário:
A forma nua e crua na poesia se desnudando na forma de um soneto. És um poeta das experimentações. Fantástico!!!
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