.................................DE...
................................As vezes
................................sem tamanho
................................uma linha vai se desmanchando...
................................Sem versos, sem rumo...
................................Como se entorta tanto? Se nem rumo tem....
................................Um pedaço vai além.
................................Eu apenas vou sonhando...
................................como a linha que desmancha.
................................O poema de alguém.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
AO POETA-METÁFORA
Ao Ivan Silva--Diego El Khouri
Uma flor pequenina no meio do jardim
solitária se afasta de sua casa.
O vento branda nas encostas.
Montanhas erguem-se do campanário.
Parece que de detalhes vive
a poesia desse jovem rapaz.
Algoz e carrasco da linguagem
cria, recria novas palavras.
Um poeta de pele e mente sã
sabe que a Morte vem pra clarear
a fragilidade dessa vida vã.
Mas perdido em toda essa solitude
transportado em seus versos lindos...
Rei da Metáfora, envergonho-me do meu instinto suicida.
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Ainda hei...
Ainda hei de agradecer na mais clara forma sem dilema
és escura como o espaço, uma estrela bem pequena
és a luz da claridão...um espaço feito a mão
num regaço de um poema.
Ainda hei...
Ainda hei de agradecer na mais clara forma sem dilema
és escura como o espaço, uma estrela bem pequena
és a luz da claridão...um espaço feito a mão
num regaço de um poema.
sábado, 14 de novembro de 2009
Profudamente Filho da Joana
dedicatória--*Emergência*-- à Mario Quintana.
Revolta? Não. Preso? Sim, n'uma cela
...........ainda profundamente.
Abriste a janela Quintana, fui salvo, e contraditório...
Afoguei-me por ela.
Mas não respirei diferente...
Revolta? Não. Preso? Sim, n'uma cela
...........ainda profundamente.
Abriste a janela Quintana, fui salvo, e contraditório...
Afoguei-me por ela.
Mas não respirei diferente...
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
No jeito do acento
Quebraram o acento
que tinhas,
ó ar
ó mar
Que tinhas, ó vento, ó sonho sedento
Que tinhas a cinza do mato
em incêndio
Tudo se fala, em silêncio
tudo se apaga
O poema nojento parece uma bala
Caiu no meu peito: dois acentos "tio"
Ai!Amor--um mar, um ar, a cinza:
Um poema nojento,--Um acento ranzinza...
que tinhas,
ó ar
ó mar
Que tinhas, ó vento, ó sonho sedento
Que tinhas a cinza do mato
em incêndio
Tudo se fala, em silêncio
tudo se apaga
O poema nojento parece uma bala
Caiu no meu peito: dois acentos "tio"
Ai!Amor--um mar, um ar, a cinza:
Um poema nojento,--Um acento ranzinza...
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Teto Alto
No alto teto
não ponho a mão, pois dizem:
"É proteção, o teto da casa"
Mas veem: foi feito
A luz nele apagada escurece
De plano, parece perfeito
Defeituosa noite
Pois falta: a lua, as estrelas...
Encaro-o como nublado
--bastante--e ando devagar
Na estante eu esbarro, sobrecaio
Que que há?! Sentei nas nuvens!
Não gostas do céu?!
É ilusão, caí do sofá.
não ponho a mão, pois dizem:
"É proteção, o teto da casa"
Mas veem: foi feito
A luz nele apagada escurece
De plano, parece perfeito
Defeituosa noite
Pois falta: a lua, as estrelas...
Encaro-o como nublado
--bastante--e ando devagar
Na estante eu esbarro, sobrecaio
Que que há?! Sentei nas nuvens!
Não gostas do céu?!
É ilusão, caí do sofá.
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