Devagar começa a maria fumaça
sem muita força do carvão
a queima, teima
corre, corre, freia
Freios se quebram
maria fumaça atravessa pontes
chega a outros rumos
volta, rodeia
Queima, a teima
fortalece, enfraquece
controlada pelo maquinista
controlada pelo carvão
Controlada pelo fogo e fumaça
queima, incedeia
torra, tosta
destroços ao chão
Parada pelo caminho
antes um pouco
De onde mora um menino
menino sortudo
Não que não viste a queima
mais não viu a teima
não controlou a maria fumaça
não morreu como o maquinista
Um comentário:
bem visual esse poema... vc cria imagens q a transformam em realidade, em algo concreto, porém delirante... q é o mais dificil na poesia... transformar nossos sonhos em algo concreto... aquilo q vc le e vivi ao mesmo tempo...
vc é mestre nisso.
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