domingo, 3 de maio de 2009


Coisas não exatas

Tudo numa rua, num tempo de nuvens, que perguntas não surgiram? e ainda há lembranças, na direção, bem na contra-mão, e o encontro de dois lados, onde em um deles estava uma criança, e no outro estava a mulher dos dentes...

Alguém estava num dia de mau-humor daqueles.

Ela passava sinuosa, de olhos vidrados na rua onde queria estar, onde passava muitas outras mulheres, sim, mais que não eram dos dentes, e também passavam ali muitas outras crianças.

Conversar, era tudo que ela queria.

Assim, como ela disse à criança, você vai morrer e ir pro inferno.
A criança pôde não lhe dar um sorriso.
Assim, como a criança olhou seriamente à mulher e não disse quase nada, ela teve objetividade ao perguntar, como uma criança tão linda assim pode ter uma cara tão fechada?

Conversar, era tudo e apenas o que ela queria.

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