Quando se anda em alguns passos
Percebe-se que está descalço
O vento lhe sopra, assopra
Bate na cara!
(E não lhe balança nem os braços)
Pede mil e uma desculpas
Oras!
Não peça perdão―eu digo.
Afinal, quem tem de ir a meu favor?!
Audacioso se me responde: os seus pés.
Meu amigo vento, pouco andei, tão pouco sei
Mas tá ai
Alguém que não me aguenta mais,
os meus pés.
3 comentários:
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Muito, muito bom!
Há desespero e paz nesse poema.
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