quarta-feira, 10 de abril de 2013

DELÍRIO VORAZ

(Por Ivan Silva)

"De vinho, de poesia ou de virtude"
ao brotar que acolhe o bucolismo
lágrimas solitárias da madrugada,
fantasmas mil, sem rumo nem direção

Olhos doentes a curiar pela janela.
Pouca luz prestes a se extinguir
Iluminando o fim dos dias na memória
que vomita, mija, sangra e agoniza.

"De vinho, de poesia ou de virtude"
Em que se foram já todas as companhias
Esse silêncio insistente é minha tosse

Minha companheira mais amarga, fatal,
que vira e mexe se oculta em outra dose
A qual surte efeito de imediato!

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