Só conheço um rosto
azedo
e a cortina se abriu
Descance aqui
na cova
cai
hai kai
ferida de sangue
e o resto espandiu
Cala-me de vez
poesia
serei poeta de pia.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
A ladra dos Ofícios
(Por Ivan Silva)
O gozo a tudo cansa.
Céus!, assim, o tédio
é de pouco terra mansa
Uma criança sem remédio
Se lhe ocorria na lembrança
a febre lhe entristecia
na medida clara da mudança
só a terra estremecia
O cantorio que lhe cantava
Era a cura guarnecida
De feliz se levantava
Vinha a morte bem vestida
Do menino tirava o tédio
e também se entristecia
Era aí, o seu Ofício (roubado)
--da criancinha que falecia.
O gozo a tudo cansa.
Céus!, assim, o tédio
é de pouco terra mansa
Uma criança sem remédio
Se lhe ocorria na lembrança
a febre lhe entristecia
na medida clara da mudança
só a terra estremecia
O cantorio que lhe cantava
Era a cura guarnecida
De feliz se levantava
Vinha a morte bem vestida
Do menino tirava o tédio
e também se entristecia
Era aí, o seu Ofício (roubado)
--da criancinha que falecia.
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