sábado, 8 de fevereiro de 2014

MINHA ALMA

pintura por Ivan Silva
e a seguir um poema de Nutyelly Cena

 



Que la lua inunde
La (su) vida
De esperanza y paz.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Conversas com Cecilia Fidelli

(Por Ivan Silva)

O gato e a grade,
uma última imagem:

visão...
divisão...
união...
quem disse que grade segura gato?

um último suspiro nesse mundo
é o transe
transmissão
entre fantasia e realidade.

sábado, 28 de dezembro de 2013

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Minuto

(por Ivan Silva)

Um minuto vai passando
e muita coisa acontece
Coisas que eu nem imagino
mas ouço, procuro e sinto

São gritos de revolta
denuncia e indignação
Manifestantes perseguidos
por grandes empresas

calculadoras de morte
Adiante as coisas pioram
e eu não sei o que fazer...

Mas não quero ficar calado
muito menos de braços cruzados
enquanto outro minuto se vai.

domingo, 8 de dezembro de 2013

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CONTOS DE UMA INFÂNCIA FEBRIL


(Por Ivan Silva)

Era uma vez uma princesa
que perdeu tudo
e caiu em depressão
pois achava que o que tinha
era sua salvação.

Pobre princesa. Tudo, para ela,
eram aquelas jóias, vestidos,
castelo e sapatos de cristal, etc.
Agora nada tinha, mas era real 
isso e (para seu eterno tormento)
o famoso nome, de princesa.
Que lamentava
Lamentava, lamentava, lamentava,
sem perceber
que alguém do lado lhe dizia:

Princesa, deixa disso,
deixa disso e sorri.
Olha aqui pro arlequim. É sério,
quem roubou teu mundo
até que gostou das minhas piruetas e sátiras,
mas na primeira oportunidade fugi, fugi.
E por esse mero capricho estou condenado à morte. 
Minha princesa, um arlequim condenado à morte,
não é engraçado? Me diz,
(o olhar da princesa foi se levantando)
eu não mereço essa morte por condenação.
Não mereço.
Tudo que fiz foi fugir. Fugi,
por não querer trabalhar para tal ser.
Mas tudo bem, tudo bem, sem o teu sorriso, eu me entrego.

E terminando de levantar o olhar
a princesa não sorriu, muito pelo contrário,
se mostrou mais séria que uma pedra,
se lembrando de uma das últimas:
É preciosa!
Quando ainda era feliz e pagava
com seu elegante sorriso, o arlequim.
Que chato se tornara.
Suas etiquetas e mais ainda o arlequim,
imbecil babão.
Não via que o sorriso dela ficou com tudo? 
O que queria afinal? 
Sua salvação?
Fraco. 
Pois que se entregasse à morte!

Abaixou o olhar e foi se afastando,
sem nada dizer ao esperançado,
que suspirou com muita dor.
Desaparecendo dali.