por Marielle Sant'Ana
Estavam ainda frescas as tintas na parede do universo. Foi,
naquele instante, que nasceu uma estrela de brilho milenar. Aquecendo mundos
frios e distantes, esquecendo o próprio medo do escuro. Queimou-se até o último
suspiro. Ficou, naquele espaço, uma grande massa branca de ausência escrita. Abriu-se,
assim, uma janela para outro plano.
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