Vai aí desenho que fiz baseado na vida de um parceiro irmão de estrada, Diego El Khouri, que nessa época ainda morava em Goianira mas já caminhava muito também Goiânia. Acho que essa foi a primeira vez que fui num sarau:
Aqui o poema todo e link com relato desse dia:
ANA E CAROLINA
Eram duas meninas.
Uma de pele lisa, a outra de olhos cristalinos.
Uma delas, a mais gordinha,
pediu para que a outra levantasse a saia.
Sem hesitar, a menina de traços
alongados como nas mãos de Modigliani,
peitos fartos, olhos quentes,
foi lambendo logo na insânia
o ardor dos desejos intransigentes.
Elas eram mesmo duas sapequinhas.
Uma fazia aula de educação física.
A outra estava no 1º ano ainda.
Enquanto isso da janela do meu quarto
olhava tudo atento como quem não vê nada.
(Diego El Khouri; 17, 06, 2009)
http://molholivre.blogspot.com.br/2010/11/noite-de-poesia.html
sábado, 29 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
ENTREVISTANDO ELISZÊNIA GOMES DE AZEVEDO OLIVEIRA
Formada, permaneceu por seis anos dando aula (com afastamento em 2011). Hoje trabalha com costuras - coisa que começou a aprender na juventude. Lutadora do dia-a-dia desde cedo. Estivemos conversando várias vezes na época em que eu tocava uma loja de produtos químicos e não podia ser diferente:
1-Curso superior: no seu caso pedagogia. Aprendizado e prática, tem muita diferença?
Sim, durante o curso a tendência é ter uma visão floriada da educação, fala-se muito em uma educação lúdica. Na prática a realidade é bastante diferenciada, o tradicionalismo é que prevalece. O corpo "escola" nem sempre tem um olhar para o aluno como um ser humano que é digno de respeito.
2- O que te levou a abandonar as aulas e partir pra outra?
Ainda não descobri uma causa exata, ainda procuro o motivo exato. Os pontos que apertam meu coração e minha alma: são o descaso das pessoas envolvidas no processo educacional. Difilcudade na aprendizagem chegando ao ponto de ter alunos de 18 anos na mesma sala com os de 8 anos de idade. Falta de companheirismo dos envolvidos na educação. A final me senti fracassada.
3-A Educação no Brasil.
A imagem que se passa é de uma educação com avanços, no entanto é uma imagem floriando a educação mas na prática a realidade é inversa. Falta de disciplina desde os governantes passando pelos pais e profissionais da educação até chegar no aluno, querem números de alfabetizados.
4- Como mãe, qual sua preocupação com seus filhos em relação ao desenvolvimento deles como pessoa, onde o conhecimento muitas é visto como sinônimo de vencer, de sucesso, enfim, nesse mundo tão competitivo que sempre faz disso uma obrigação. É difícil interagir com eles? Há acompanhamento?
"A educação é aquilo que resta, após retirar tudo que se aprendeu na escola" (Albert Einstein).
Primeiro me preocupo com a educação que os pais oferecem a seus filhos punir quando necessário sendo realista respeitando e ensinando a respeitar e ter humildade. Depois vem a carreira de estudandte paralela com a educação de "berço". A interação nem sempre é difícil, oscila. Eu os acompanho, mas poderia me dedicar mais. Meu trabalho atual exige muito meu tempo.
5- Se sentir sem expectativas em uma direção e recomeçar. Como foi e está sendo isso?
Está bem, todo os dias faço uma reflexão sobre esse assunto, recomeçar é preciso ter humildade e estar disposto a fazer qualquer coisa desde que seja honesta, erguer a cabeça e bola pra frente.
6-Alguma pergunta que não foi feita, algo que gostaria de dizer. Deixa seu recado.
Mesmo não atuando no momento e pode ser que nem venha atuar o curso de Pedagogia foi e é de grande importância na minha vida.
1-Curso superior: no seu caso pedagogia. Aprendizado e prática, tem muita diferença?
Sim, durante o curso a tendência é ter uma visão floriada da educação, fala-se muito em uma educação lúdica. Na prática a realidade é bastante diferenciada, o tradicionalismo é que prevalece. O corpo "escola" nem sempre tem um olhar para o aluno como um ser humano que é digno de respeito.
2- O que te levou a abandonar as aulas e partir pra outra?
Ainda não descobri uma causa exata, ainda procuro o motivo exato. Os pontos que apertam meu coração e minha alma: são o descaso das pessoas envolvidas no processo educacional. Difilcudade na aprendizagem chegando ao ponto de ter alunos de 18 anos na mesma sala com os de 8 anos de idade. Falta de companheirismo dos envolvidos na educação. A final me senti fracassada.
3-A Educação no Brasil.
A imagem que se passa é de uma educação com avanços, no entanto é uma imagem floriando a educação mas na prática a realidade é inversa. Falta de disciplina desde os governantes passando pelos pais e profissionais da educação até chegar no aluno, querem números de alfabetizados.
4- Como mãe, qual sua preocupação com seus filhos em relação ao desenvolvimento deles como pessoa, onde o conhecimento muitas é visto como sinônimo de vencer, de sucesso, enfim, nesse mundo tão competitivo que sempre faz disso uma obrigação. É difícil interagir com eles? Há acompanhamento?
"A educação é aquilo que resta, após retirar tudo que se aprendeu na escola" (Albert Einstein).
Primeiro me preocupo com a educação que os pais oferecem a seus filhos punir quando necessário sendo realista respeitando e ensinando a respeitar e ter humildade. Depois vem a carreira de estudandte paralela com a educação de "berço". A interação nem sempre é difícil, oscila. Eu os acompanho, mas poderia me dedicar mais. Meu trabalho atual exige muito meu tempo.
5- Se sentir sem expectativas em uma direção e recomeçar. Como foi e está sendo isso?
Está bem, todo os dias faço uma reflexão sobre esse assunto, recomeçar é preciso ter humildade e estar disposto a fazer qualquer coisa desde que seja honesta, erguer a cabeça e bola pra frente.
6-Alguma pergunta que não foi feita, algo que gostaria de dizer. Deixa seu recado.
Mesmo não atuando no momento e pode ser que nem venha atuar o curso de Pedagogia foi e é de grande importância na minha vida.
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