As palavras dão às lembranças o cheiro de fotografia, e às fotografias essa atmosfera impalpável que tem as lembranças
(Ivan Silva)
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
domingo, 25 de novembro de 2018
Leituras Musicais Nas Claves de Sol e de Fá
"...as leituras que se seguem devem ser realizadas em função da pauta dupla.
Dá-se grande quantidade de trechos por se tratar de: 1)leitura à primeira vista, em que relatividade e absoluto funcionam como duas formas de leitura complementares; 2) tomar consciência de ritmo e entoação, obtendo a simultaneidade das diferentes funções humanas, físicas, afectivas e mentais que comandam uma leitura viva; o que, consoante a natureza dos alunos, não se obtém sempre sem dificuldade" (Trecho do Livro de Solfejo escrito por Edgar Willems - adaptação de Raquel Marques Simões)
Dá-se grande quantidade de trechos por se tratar de: 1)leitura à primeira vista, em que relatividade e absoluto funcionam como duas formas de leitura complementares; 2) tomar consciência de ritmo e entoação, obtendo a simultaneidade das diferentes funções humanas, físicas, afectivas e mentais que comandam uma leitura viva; o que, consoante a natureza dos alunos, não se obtém sempre sem dificuldade" (Trecho do Livro de Solfejo escrito por Edgar Willems - adaptação de Raquel Marques Simões)
sábado, 24 de novembro de 2018
IMPREGNADO
Cheiro de livros e jornais pelo ar...
E lá se foi mundo afora em estado de leitura. Ivan Silva8
sábado, 11 de agosto de 2018
FIO DE CABELO BRANCO
por Ivan Silva
à Maria Rocha
No sofá um fio de cabelo branco.
Mas o que será?! Finalmente uma pista
de onde possa estar o fugitivo?
A prova de um assassínio?!
Rufem os tambores e corações
o fio de cabelo é da avozinha
que ressurge das antigas ilusões rindo da vida
e nos sonhos netos feito o eterno fio de cabelo no sofá
lampeja
à Maria Rocha
No sofá um fio de cabelo branco.
Mas o que será?! Finalmente uma pista
de onde possa estar o fugitivo?
A prova de um assassínio?!
Rufem os tambores e corações
o fio de cabelo é da avozinha
que ressurge das antigas ilusões rindo da vida
e nos sonhos netos feito o eterno fio de cabelo no sofá
lampeja
domingo, 17 de junho de 2018
segunda-feira, 21 de maio de 2018
Versos
por Omar Chuá
Das tolices
Antes de dizer "eu te amo"
é melhor amar de verdade
pois da boca pra fora só desama
e fala do que não vive por vaidade
15 de maio de 2016
Das tolices
Antes de dizer "eu te amo"
é melhor amar de verdade
pois da boca pra fora só desama
e fala do que não vive por vaidade
15 de maio de 2016
quarta-feira, 9 de maio de 2018
Dente de Leão do Dia Seguinte
na real, espero que não tenha parado
sábado, 28 de abril de 2018
Aos 88
por Ivan Silva
"Aos 88"
Aos 88 e ainda mantinha a disposição
de andar pelas ruas
todos os dias
vendendo cantigas que inventava cantando
e transcrevia na hora...
Ninguém comprava. Todos estavam certos
mesmo quando disseram "larga isso,
não dá futuro, vintém, dim dim!"
É, 88 anos de cantiga e caminhando,
na pindaíba, mas não deu o gostinho
ao bando de conselheiros. Viveu e morreu
cantando.
"Aos 88"
Aos 88 e ainda mantinha a disposição
de andar pelas ruas
todos os dias
vendendo cantigas que inventava cantando
e transcrevia na hora...
Ninguém comprava. Todos estavam certos
mesmo quando disseram "larga isso,
não dá futuro, vintém, dim dim!"
É, 88 anos de cantiga e caminhando,
na pindaíba, mas não deu o gostinho
ao bando de conselheiros. Viveu e morreu
cantando.
terça-feira, 24 de abril de 2018
Outros trabalhos
"Silêncios"
Arte de Ana Negrão
E acompanhando a pintura, um vivissimo poema de Nutyelly Cena que caminha pelo cotidiano ai afora:
12 de dezembro de 2012
"? "
Hoje eu saí e pensei que o dia fosse ficar diferente. E ficou. Pronto, respirei aliviada.
Ás vezes costumo olhar para as pessoas e pensar sobre suas vidas, tenho essa curiosidade de ficar pensando no que foi capaz de as fazerem chorar, rir do que as fazem felizes e por aí e me teletransporto para o mundo dos outros.Aquele dia o corredor do hospital estava vazio. Havia duas enfermeiras, uma senhora rezando, uma sentada e uma mulher cansada no balcão. Fiquei olhando para a porta da sala de emergência pra ver que atrás daquela porta se escondia muitas vidas.
Meu olhar passou por um quarto com a porta aberta, vi uma mulher pálida, de cabeça raspada que olhava para a janela chorando nesse momento meu mundo se transportou para o dela pensei nela na infância no que ela gostava de brincar. Se ela chegava em casa depois de brincar na rua com os amigos. Ela na escola, preocupada em passar de ano. E agora ela estava ali, frágil. O que ela pensava ao olhar pela janela? Senti uma vontade enorme de entrar ali e abraçá-la, mas então a senhora do balção me chamou e voltei
Arte de Ana Negrão
E acompanhando a pintura, um vivissimo poema de Nutyelly Cena que caminha pelo cotidiano ai afora:
12 de dezembro de 2012
"? "
Hoje eu saí e pensei que o dia fosse ficar diferente. E ficou. Pronto, respirei aliviada.
Ás vezes costumo olhar para as pessoas e pensar sobre suas vidas, tenho essa curiosidade de ficar pensando no que foi capaz de as fazerem chorar, rir do que as fazem felizes e por aí e me teletransporto para o mundo dos outros.Aquele dia o corredor do hospital estava vazio. Havia duas enfermeiras, uma senhora rezando, uma sentada e uma mulher cansada no balcão. Fiquei olhando para a porta da sala de emergência pra ver que atrás daquela porta se escondia muitas vidas.
Meu olhar passou por um quarto com a porta aberta, vi uma mulher pálida, de cabeça raspada que olhava para a janela chorando nesse momento meu mundo se transportou para o dela pensei nela na infância no que ela gostava de brincar. Se ela chegava em casa depois de brincar na rua com os amigos. Ela na escola, preocupada em passar de ano. E agora ela estava ali, frágil. O que ela pensava ao olhar pela janela? Senti uma vontade enorme de entrar ali e abraçá-la, mas então a senhora do balção me chamou e voltei
sexta-feira, 6 de abril de 2018
sábado, 31 de março de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
Aos conformismos
Dar espaço ao ponto
Dar espaço ao pronto
Essa idéia não tem vez
Não está tudo bem
Nada acabou
Ainda que digam:
"é o fim dos tempos
não há nada a ser feito."
Ainda que soltem:
"resolvida a crise econômica
a vida voltará ao normal."
Ao normal?! A vida voltará ao normal?!
Que a crise econômica continue
e o fim dos tempos também!
Omar Chuá , 24 de fevereiro de 2017
Dar espaço ao pronto
Essa idéia não tem vez
Não está tudo bem
Nada acabou
Ainda que digam:
"é o fim dos tempos
não há nada a ser feito."
Ainda que soltem:
"resolvida a crise econômica
a vida voltará ao normal."
Ao normal?! A vida voltará ao normal?!
Que a crise econômica continue
e o fim dos tempos também!
Omar Chuá , 24 de fevereiro de 2017
sexta-feira, 9 de março de 2018
A porta vê do outro lado
Ontem de relance vi num telejornal que a fiscalizaçao baixou nos terminais e recolheu a mercadoria dos ambulantes. Perguntado um vendedor de alguma daquelas bancas amarelas fixas, regularizadas, disse que acha certo a fiscalizaçao apreender mercadoria desse pessoal, porque muitos vendem coisa vencida, estragada. Em seguida a camera mostrou uma sacolada com verduras, cachos de banana.e a reporter disse que " os ambulantes so vao pegar a mercadoria de volta quando pagarem multa". Esse noticiario me vem somado a memória da minha infância. "Ó o rapa, ó o rapa". É uma guerra de décadas contra a população que tenta duramente manter uma fonte de sobrevivência. Sequer havia alimento estragado ali.
(Ivan Silva)
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
domingo, 14 de janeiro de 2018
Novidades entrando 2018 por aí
Via https://poesiapopediversa.blogspot.com.br/
David Beat - Agridoce (LP)
Agridoce é o mais novo registro do
ilustrador David Beat. Depois de dá um alô com seu Ep de estréia de nome “Experimental
Pop”, o novo registro continua mantendo a mesma estética por assim dizer de
músicas curtas ou quase inacabadas, apenas três faixas ultrapassam a marca de
um minuto: John, Insensibilidade e Doçuras.
O álbum é dividido entre o amargo e
doce. Canções de existencialismo, sentimentos de amor, solidão, abandono e
pensamentos de suicídio, vide faixa “Gatilho”: “…Eu só queria ter uma arma e
apertar o gatilho duas vezes…”. E um toque sentimental nas faixas
Insensibilidade e Doçuras: “…O encontro é forte / e a saudade vai ficar /
quando você for embora, mas espero se você voltar”, trecho da música Doçuras.
Segundo o Beat: “Fiz uma mixagem que funciona
melhor com fones de ouvido, é a melhor forma de ouvir esses sons. Se você
tentar ouvir isso através do alto falante do seu som, provavelmente muitas
baixas frequências vão se perder no caminho, para uma melhor experiência use
fones.”
Confira o novo registro no davidbeat.bandcamp.com
Existe um Bônus (encarte com as
letras) se você baixar o álbum. E para baixar basta clicar em “Buy now” e
colocar “00000” na caixa de price.
É isso, é D.I.Y
Assinar:
Postagens (Atom)